Ele está de volta: o Grande Colisor de Hádrons, maior e mais poderoso experimento de física do mundo, acaba de ser religado.
O LHC gera até 600 milhões de partículas por segundo, com um feixe circulando durante 10 horas viajando mais de 10 bilhões de quilômetros – a distância da Terra a Netuno e de volta. A quase a velocidade da luz, um próton no LHC faz 11.245 circuitos por segundo.
Depois de dois anos descansando, no último domingo (5), o incrível acelerador de partículas completou testes iniciais e se mostrou pronto para iniciar missões ainda mais surpreendentes que podem mudar nosso entendimento do universo.
Novos horizontes
O novo objetivo do projeto da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) é recriar as condições que existiam momentos após o “Big Bang” – a teoria científica cunhada para explicar a criação do universo. Ao replicar a densidade e temperatura de energia do início do mundo, os cientistas esperam descobrir como ele evoluiu.
Nosso conhecimento atual dessa evolução é baseado no chamado “modelo padrão da física de partículas”, mas os cientistas sabem que este modelo não é completo. Há muitas lacunas que ainda precisamos preencher.
Assim, o LHC terá muito trabalho pela frente. As questões que ele vai procurar responder incluem a origem da massa; por que algumas partículas são muito pesadas, enquanto outras não têm massa nenhuma; se existe uma descrição unificada de todas as forças fundamentais; além de tentar encontrar a matéria escura e a energia escura, uma vez que a matéria visível representa apenas 4% do universo.
0 comentários:
Postar um comentário