No século XII, um mística irlandês conhecido como fez uma previsão que deixou os estudiosos atentos. Conhecido por sempre ter visões que aconteciam, e fazer pequenos milagres na sua cidade, foi um dos integrantes da famosa Ordem dos Templários. Só para você ter ideia do nível desse senhor, ele previu o dia e o local que iria morrer. Quando ele finalmente faleceu, em 1148, na França, acabou sendo canonizado pelo Papa Clemente III e foi reconhecido como o primeiro santo irlandês da Igreja Católica.
Enquanto ainda estava no auge das suas profecias, São Malaquias teve uma visão, no mínimo, interessante. Ele conseguiu prever quais seriam os pontífices até o “fim dos tempos”. Esse material recebeu o nome de A Profecia dos Papas ou Profecia de São Malaquias, e consiste em 112 frases em latim que, teoricamente, descreveriam o futuro dos Papas da Igreja Católica.
Esse material não é reconhecido como autêntico pela Igreja Católica, e muitos historiadores acreditam que essas profecias foram forjadas. Pode ser que essas profecias tenham sido criadas com o objetivo de influenciar na decisão dos Papas.
Apesar disso, o último nome da lista chama atenção. Petrus Romanus (Pedro, o Romano) seria, segundo esse material, o último papa da Igreja Católica.
Esse tal “Pedro, o Romano” faz uma alusão ao nome de verdade de São Francisco de Assis, que é Giovanni di Pietro, e que foi o santo que o nosso atual Papa Francisco decidiu homenagear na hora de escolher seu novo nome. Tanto o Papa Francisco quanto a palavra “Romano” fazem referência ou fato de o São Francisco de Assis ter nascido na Itália e não na cidade do primeiro Papa, que era a Galileia.
De acordo com São Malaquias, olha o que aconteceria quando o o último Papa da lista assumisse o título: “Na perseguição final contra a Santa Igreja Romana, Pedro Romano sentar-se-á no trono e apascentará seu rebanho em meio a muitas tribulações. E quando estas coisas tiverem acontecido, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída, e o Juiz tremendo julgará seu povo“.
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