Você come um monte de coisas venenosas todos os dias. Isso porque os alimentos são cheios de produtos químicos que nem os químicos gostam de trabalhar com.
Josh Bloom, Diretor de Química e Farmacêutica no Conselho Americano de Ciência e Saúde, em Nova York, nos EUA, resolveu nos dar uma perspectiva de quatro das substâncias desagradáveis que ingerimos com frequência.
“São quatro produtos químicos que usei relutantemente em laboratório”, afirma Bloom. No entanto, fique tranquilo – nada acontecerá conosco porque, obviamente, só ingerimos quantidades muito pequenas desses produtos a partir das refeições.
Piridino
Esse produto é encontrado no café. Um veneno bastante ruim se você respirar muito dele, mas é improvável que isso aconteça, basicamente porque cheira horrível. É muito usado em laboratórios, e pode ou não promover a esterilidade. Os cientistas estão incertos quanto a isso.
Acroleína
Essa substância é encontrada no peru, no chocolate e em muitos outros alimentos. É bastante tóxica e cancerígena. “Enquanto a maioria dos químicos irá dizer-lhe que ela é sintetizada a partir de formaldeído e acetaldeído, eles estão errados. Eu sei com certeza que ela foi inventada pelo próprio Satanás”, brinca Bloom. A acroleína tem um odor muito desagradável e distinto.
Acetaldeído
Esse produto químico é visto em várias frutas e legumes. Também é tóxico e cancerígeno. É difícil de se trabalhar com ele, pois é extremamente volátil, pungente e queima as passagens nasais, mesmo se você cheirá-lo apenas momentaneamente, o que acontece mesmo que você que seja supercuidadoso. “Dê uma boa fungada nele e você vai acordar em Istambul, tendo absolutamente nenhuma ideia de como você chegou lá”, fala Bloom. Faz sentido, uma vez que ingerimos um pouco de acetaldeído toda vez que bebemos, visto que é um produto metabólico do álcool.
Benzeno
Aparece em quantidades muito pequenas no peru, em carnes e legumes. É carcinógeno, e um excelente modificador de DNA (mutagênico). Por esta razão, tem sido largamente substituído nos laboratórios por tolueno, que é quase idêntico quimicamente, mas não metabolicamente.
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