Parece muito, e realmente é. Estatisticamente (e caso estivessem igualmente distribuídas ao redor do planeta), isso seria como se houvessem 8,6 bombas nucleares apenas no Rio Grande do Sul. Mas o quão perto de nós estas armas estão?
Em primeiro lugar, pode ficar tranquilo, caso viva no hemisfério Sul: assim como os ursos polares soltos na natureza, as bombas nucleares só estão no hemisfério Norte. As partes superiores da América do Sul, o Canadá, o México, a África e a América Central também estão livres de bombas.
Caso você viva em qualquer um dos países em vermelho no mapa, você é um vizinho consideravelmente próximo das bombas. Elas se encontram nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Oriente Médio, na Rússia, e em países do Leste da Ásia.
Mesmo que elas se encontrem dentro de instalações militares, é possível que você seja realmente vizinho de uma. Nos Estados Unidos, por exemplo, elas se encontram em 10 dos 50 estados. Uma área de armazenamento na costa do Oceano Pacífico se encontra a apenas 29 quilômetros de Seattle, uma das maiores cidades dos EUA. Também existem armazenamentos a 88 quilômetros de Kansas City e a 124 quilômetros de Denver.
Também há uma base militar literalmente dentro da cidade de Albuquerque (capital do estado do Novo México, EUA) com a maior concentração de bombas nucleares do planeta: aproximadamente 3 mil.
Quando se trata da Europa, a maior parte das bombas nucleares pertencem aos EUA. Eles têm bombas em países como Itália, Bélgica e Turquia – e em alguns casos muito perto de centros urbanos: elas estão em Roterdã (Países Baixos), a 84 km de Milão (Itália) e 85 km de Bruxelas (Bélgica). O Reino Unido e a França possuem as suas próprias bombas, que estão perto de Marselha, Glasgow e Londres.
A parte mais preocupante disso tudo não são as bombas que sabemos onde estão (e maioria sendo desarmada), como as citadas neste texto, e sim as que não sabemos: os Estados Unidos e a Rússia afirmam terem perdido 51 bombas nucleares ao longo da história. O mais provável é que elas tenham caído no mar depois de acidentes de avião, mas não se descarta a possibilidade de terem desembarcado perto de grandes cidades e aguardando para serem encontradas.
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