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Arqueólogos acharam um corpo de 2 mil anos, porém não estavam preparados ao que encontrariam em seu pescoço

Nos pântanos da Dinamarca os arqueólogos encontraram relíquias antigas que tem sido preservadas por muitos séculos e então podemos nos perguntar: quais itens seriam esses?
Por mais absurdo que pareça ser a resposta é: manteiga.  Os antigos celtas, acredita-se pela história, têm preservado manteiga em pântanos com o objetivo de aumentar sua durabilidade – e essa aqui parece ter mais de 2 mil anos de idade.



De acordo com pesquisadores, essa manteiga é tecnicamente comestível mas certamente ninguém se aventuraria a fazê-lo. Nessa descoberta também veio a luz o fato de que a manteiga não era somente usada no intuito de comer, como também de manter os corpos íntegros “enterrados” nos pântanos.


Corpos preservados
Em 1950 na Dinamarca, os irmãos Viggo e Emil Højgaar, juntamente com Grethe, a esposa de Viggo, descobriram um desses corpos. O corpo estava inteiramente nu, somente com uma espécie de chapéu na cabeça e um cinto. O homem foi apelidado de “Tollund Man”.


Além dessas duas peças de roupas, o cinto e o chapéu, algo a mais foi encontrado no Tollund Man. Havia um tipo de nó em seu pescoço, o que sugere que ele tenha sido enforcado.


Acredita-se que Tollund tenha sido oferecido como sacrifício, pois segundo Ulla Mannering do Museu Nacional da Dinamarca, as pessoas antigas acreditavam que “Quando você pega  coisas, você também oferece coisas”. Portanto, este corpo pode ter sido uma oferta para o pântano.


O homem não foi o único corpo do pântano a ser encontrado. Uma mulher, Elling, foi um corpo encontrado perto do mesmo lugar como o homem Tollund, porém foi descoberta 12 anos mais cedo. Ela provavelmente teria sido enforcada e seu corpo data da mesma época que Tollund e ambos estavam preservados com manteiga.
Já este outro corpo (imagem abaixo) foi encontrado na Dinamarca em 1952. Ele também remonta à Idade do Ferro e os pesquisadores dizem que ele foi inicialmente morto por ter sua garganta cortada de orelha a orelha.


Já esta é Haraldskaer (imagem abaixo), que foi encontrada em Dinamarca em 1835. No início, pensou-se que este pudesse realmente ser o corpo da rainha norueguesa Gunhild, mas os testes provaram que este corpo era também da idade de ferro e não poderia ser a rainha.


Com esses achados muito da tradição histórica dos povos antigos é revelada e também suas técnicas para preservação dos corpos. As cordas nos pescoços sugerem hábitos de cunho religioso já que os corpos teriam sido tratados antes de serem jogados no pântano.

FONTE


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