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6 evidências de que estamos mais próximos de encontrar aliens do que pensamos.

Antes, achávamos que ET era só coisa de cinema. Ninguém realmente pensava que encontraríamos aliens tão em breve, pelo menos não na comunidade científica. Mas recentes descobertas têm lentamente mostrado que isso é mais provável do que imaginávamos.



6. A vida pode começar em condições do espaço profundo

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Apesar do que o fungo que cresce em sua parede do banheiro parece indicar, a vida não pode simplesmente aparecer em qualquer lugar. O espaço profundo, por exemplo, é tão inóspito que nem mesmo os componentes mais básicos da vida poderiam sobreviver lá.
Ou pelo menos é o que pensávamos até recentemente, quando cientistas da NASA reproduziram os blocos de construção da vida e precursores de material genético em condições espaciais, simuladas no Centro de Pesquisa Ames, no Vale do Silício, nos EUA. O experimento mostrou que o cosmos pode ser repleto de todos os tipos de guloseimas biológicas que podem chover sobre planetas e semear a vida.
Antes, costumávamos pensar que os primeiros organismos terrestres só puderam ser concebidos graças às condições especiais da Terra jovem, quando uma combinação de fontes hidrotermais e radiação solar permitiu que a vida surgisse. Mas os cientistas mostraram que não só não precisamos de um planeta, como não precisamos de eventos ecológicos para formar bases genéticas.
Eles colocaram compostos orgânicos que podem ser encontrados em todo o cosmos em um tubo e eletrocutaram a mistura com radiação UV. Uracil, citosina e timina saíram dessa mistura – componentes-chave do RNA e do DNA. Este é um cenário muito provável de ocorrer em todo o universo, de acordo com os pesquisadores.

5. Há MUITOS planetas habitáveis lá fora

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Mesmo que moléculas surjam aleatoriamente no espaço, elas precisam pousar em um planeta onde a vida pode sobreviver, certo? E a Terra parece ser bastante única nesse quesito.
Só que não. Estamos começando a descobrir que existem muitos planetas potencialmente habitáveis no universo. Em 2013, astrônomos da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade do Havaí (EUA) concluíram que só a Via Láctea – uma espiral de 100.000 anos-luz de comprimento – pode ter 20 bilhões de planetas como a Terra orbitando suas estrelas.
Os pesquisadores extrapolaram esse número a partir de dados fornecidos pelo Observatório Kepler. Ao longo dos últimos cinco anos, ele rastreou 150.000 estrelas e descobriu mais de 4.000 candidatos a planetas extra-solares. Tornou-se evidente que cerca de 20% das estrelas em nossa vizinhança galáctica possuem planetas – a sósia mais próxima reside apenas cerca de 12 anos-luz de distância -, de forma que, em uma escala universal, com várias centenas de bilhões de galáxias, há potenciais bilhões de trilhões de planetas semelhantes à Terra – e isso é somente em estrelas parecidas com o sol.
Essa conta ainda exclui as exoluas, ambientes que podem ser tão habitáveis quanto os planetas. Ou seja, um desses muitos mundos TEM QUE ter vida alienígena, não? Seria muito bizarro caso contrário.

4. A vida na Terra começou um bilhão de anos mais cedo do que pensávamos

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A fim de abrigar vida, um planeta não só precisa estar no lugar perfeito, como também precisa estar com a idade perfeita. A Terra tem 4 bilhões de anos e um pouquinho, mas a vida só apareceu aqui na metade desse tempo. Antes disso, nosso planeta era um monte de lixo fumegante com uma atmosfera tóxica. Se até mesmo planetas habitáveis passam por bilhões de anos de esterilidade hostil, então as chances de encontrar vida neles são bastante reduzidas, certo?
Não, porque (e você pode estar começando a notar um padrão neste artigo) tudo o que pensávamos estava errado. Em fevereiro, cientistas anunciaram que encontraram evidências de que a vida borbulhou na lama primitiva da Terra um bilhão de anos mais cedo do que acreditava-se. Isso significa que os primeiros organismos do nosso planeta têm 3,2 bilhões anos de idade.
Os pesquisadores determinaram isso analisando rochas extremamente antigas na Austrália. Eles descobriram evidências de conversão de nitrogênio, gás essencial para os primeiros organismos. Estas criaturas embaraçosamente simples espalharam-se sobre a terra, formando uma película de células espessa que cobria superfícies, se alimentando desse nitrogênio – daí os vestígios encontrados nas rochas. Como elas “arrotavam” oxigênio, as criaturas acabaram transformando nossa atmosfera em um lugar mais digno para organismos multicelulares viverem.
Se enzimas complexas produzidas por criaturas vivas existiam no nosso planeta 3,2 bilhões de anos atrás, isso significa que tais fenômenos podem ocorrer mais facilmente e mais frequentemente do que pensávamos. Tipo em outros planetas.

3. Nós já encontramos exemplos de vida em condições extremas aqui na Terra

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A evidência de que vida extraterrestre em condições duras é possível pode ser encontrada aqui na Terra, onde até mesmo os ambientes mais extremos são o lar doce lar de uma variedade de espécies (superestranhas).
Esse animal bizarro abaixo, por exemplo, é o peixe que vive em águas mais profundas já descoberto (ele não foi mais especificamente classificado porque os cientistas não conseguem olhar para ele por muito tempo sem chorar). A 8.138 metros no fundo do mar, essa criatura translúcida de pele fina não parece ser tão durona a ponto de aguentar viver sob tamanha pressão, mas faz exatamente isso.
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Em profundidades de mais de 9 quilômetros, os pesquisadores também já descobriram gigantescos camarões albinos que podem passar cerca de um ano sem comer.
Aliás, os cientistas encontraram todo um ecossistema ativo na parte inferior do oceano. A Fossa das Marianas penetra quase 12 quilômetros na crosta, mas há um verdadeiro viveiro de bactérias e outros seres minúsculos nas suas profundezas.
Espécimes igualmente resistentes foram encontrados em outros ambientes extremos que não o fundo do mar. Por exemplo, cientistas extraíram recentemente um vírus de 30.000 anos de idade (foto acima) do chão da Antártida. Apesar de estar congelado há muito tempo, ficou instantaneamente infeccioso quando descongelou. Felizmente, só alveja amebas (ainda assim, te perdoo se estiver ligeiramente em pânico por estarmos desenterrando vírus antigos gigantes).

2. Mofo e líquen amam o espaço

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Sim, a vida é mais resistente do que pensávamos, e certos organismos não acham o espaço inóspito tão inóspito assim.
Por exemplo, esporos de mofo enviados ao espaço retornaram ilesos após 18 meses na superfície exterior da Estação Espacial Internacional. Alguns dos indivíduos menos resistentes aos raios UV morreram em um grande drama cósmico, mas uma boa parte voltou para casa para suas esposas e filhos.
Da mesma forma, um estudo exobiológico realizado pela Agência Espacial Europeia lançou um veículo cheio de líquenes (pequenas comunidades de células de algas e fungos) para a órbita baixa da Terra, onde foram eles expostos ao vácuo cósmico letal por 14,6 dias. Perturbadoramente, eles retornaram à Terra com dano celular zero (e provavelmente com um bronzeado de dar inveja).
Na verdade, a vida provou ser tão durável no espaço que, curiosamente, tornou-se um problema para a NASA. Micróbios no interior da estação espacial multiplicam-se rapidamente. Mesmo a respiração de um astronauta pode transportar criaturas que se instalam em superfícies, colocando a missão toda em risco.
À luz de tudo isso, a agência espacial faz enormes esforços para não contaminar ambientes imaculados com intrusos terrestres. Espalhar germes do nosso planeta pelo universo iria atrapalhar descobertas científicas, além de outras potenciais consequências péssimas que não precisamos descobrir quais são.

1. Há água por todo o sistema solar

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Água é um componente-chave para a vida, mas, até onde sabíamos, o universo parecia um lugar bem seco comparado a Terra.
Agora, a NASA e outras agências espaciais estão descobrindo que ele é na verdade um parque aquático gigante.
Mesmo nosso sistema solar é mais úmido do que havíamos pensado. Até o pequeno e distante Plutão tem um ecossistema potencialmente molhado com gêiseres impressionantes.
Além disso, os cientistas desconfiam que existe um oceano salgado em Ganimedes, a maior lua de Júpiter e do sistema solar. Na verdade, esse oceano parece ser subterrâneo e pode ter quase 100 quilômetros, ou seja, pode ser 10 vezes mais profundo do que o nosso.
Depois, há Enceladus (foto acima), uma lua de Saturno que não para de nos surpreender com a sua hospitalidade. Além de um oceano subterrâneo e vulcões de gelo, os pesquisadores descobriram recentemente que a lua tem respiradouros hidrotermais profundos, assustadoramente semelhantes aos do nosso próprio oceano, que espalham o mesmo tipo de lodo orgânico que eventualmente formaram os hominídeos comedores de pizza aqui na Terra.
Aparentemente, até Marte era um paraíso tropical 4,5 bilhões de anos atrás, quando possuía um mar do Norte com mais água do que o Oceano Ártico e espalhado por uma área maior do que o Oceano Atlântico. Ele cobriu um quinto do planeta durante centenas de milhões de anos, antes de evaporar lentamente e nos deixar com o deserto seco que vemos hoje. De acordo com a seguinte simulação, Marte se parecia com o logotipo do Firefox:
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