"Mutante" surgiu às margens de um rio na Ucrânia (Youtube)
Ao se aproximar das margens do Teteriv, homem capta bizarra criatura. Veja o vídeo.
Nos rios próximos a Chernobil
(Ucrânia), cidade conhecida em todo o mundo após o catastrófico
vazamento nuclear na usina do município, em 26 de abril de 1986, vivem
peixes, anfíbios e “criaturas monstruosas”.
Embora estudos sobre os efeitos da radiação na vida animal da região
estejam defasados, é possível que os genes desses “monstrengos” tenham
sofrido alterações no decorrer dos anos.
Agora, o vídeo de uma criatura semelhante a um crocodilo, composta de
dentes gigantes, divulgado na quarta-feira (15), no Youtube, suscita a
questão dos efeitos radioativos nas características físicas das espécies
afetadas.
Apesar de haver poucas informações sobre o autor da gravação, a rádio
estadunidense Coast to Coast salienta o rio Teteriv como palco do
insólito acontecimento.
No vídeo, é possível notar um homem segurando um bastão. Lentamente ele
se aproxima da margem do rio – de águas turvas - onde um bicho sem
olhos, de pele áspera e dentes sobressalentes, parece descansar.
À medida que chega perto do animal, o ucraniano, possivelmente na
companhia de outra pessoa, encosta o objeto na cabeça do bicho, que
volta a se abrigar nas sombrias águas do Teteriv.
O filme segue dividindo opiniões na #Internet. Há quem acredite na
hipótese do monstrengo ser um braço humano fantasiado - o que é muito
improvável, devido aos movimentos demonstrados na gravação.
"Braço em uma luva... falso, um fantoche bobo", escreve karen doyle, nos comentários do Youtube.
Já a usuária Denetria Daye, demonstra espanto com as características do desconhecido anfíbio.
“Essa coisa é tão feia, meu Deus eu teria ficado tão assustada”, comenta.
Segundo a Coast to Coast, a maioria dos telespectadores avaliam o animal como sendo um peixe ou crocodilo.
Talvez o anfíbio tenha nascido com alterações genéticas, como ocorre em alguns casos com os humanos.
Porém, segundo a revista Mundo Educação, partículas radioativas são
capazes de mudar a estrutura física de indivíduos afetados por altas
doses da substância, como ocorreu no Japão, em 1945.
“Quando tais partículas atingem as células dentro do corpo, elas
provocam a ionização celular. Células transformadas em íons podem
remover elétrons, portanto, a ionização enfraquece as ligações. E o
resultado? Células modificadas e, consequentemente, mutações genéticas”,
explica a especialista em química nuclear Líria Alves de Souza.
FONTE
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